Cirurgia de Vesícula
Saiba mais sobre os detalhes da Cirurgia de Vesícula.
Vesícula Biliar: Problemas mais comuns
Os principais problemas que afetam a vesícula biliar estão relacionados à formação de cálculos biliares (colelitíase), as famosas “pedras na vesícula”, que são formadas a partir do acúmulo de colesterol ou bilirrubina.
Esses cálculos podem bloquear o ducto biliar, causando dor intensa, conhecida como cólica biliar, e inflamação da vesícula (colecistite), que pode se manifestar com dor abdominal, febre e náusea.
Outros problemas incluem a disfunção da vesícula, onde ela não esvazia corretamente, e a pancreatite, que pode ocorrer se os cálculos migrarem e obstruírem o ducto pancreático. Em casos mais graves, a remoção cirúrgica da vesícula (colecistectomia) pode ser necessária para evitar complicações.
Quais são as possibilidades de tratamento?
As opções de tratamento para problemas da vesícula biliar, como cálculos biliares ou colecistite, geralmente envolvem a intervenção cirúrgica, que é considerada o método mais eficaz.
A colecistectomia, ou remoção da vesícula biliar, é predominantemente realizada por laparoscopia, uma técnica minimamente invasiva. Durante esse procedimento, o cirurgião faz pequenas incisões na parede abdominal e utiliza uma câmera e instrumentos especiais para remover a vesícula biliar.
Este método é preferido por causa de sua menor invasividade, resultando em menos dor, uma recuperação mais rápida e cicatrizes menores. A maioria dos pacientes pode voltar para casa no mesmo dia da cirurgia ou após uma curta internação.
Após a remoção da vesícula biliar, o corpo se adapta a viver sem ela, e a bile produzida pelo fígado passa diretamente para o intestino delgado. Embora alguns pacientes possam experimentar mudanças temporárias na digestão, a maioria consegue retomar suas atividades normais rapidamente e sem complicações a longo prazo.
Quem é o Dr. Marcelo Loureiro?
Marcelo de Paula Loureiro é médico Cirurgião Geral, professor e pesquisador. Fundador de empresas na área de atendimento médico, de prestação de serviço em educação e também na área de inovação de produtos médicos.
É um dos pioneiros no Brasil e no mundo em microlaparoscopia e nas cirurgias do controle do suor excessivo dos pés (hiperidrose). Formado em Medicina pela UFPR, fez residência médica em Cirurgia Geral no Hospital Nossa Senhora das Graças de Curitiba. Foi um dos primeiros cirurgiões brasileiros a fazer especialização em Cirurgia Laparoscópica (Universidade de Bordeaux, França, em 1997). Completou sua formação acadêmica com mestrado pela FEMPAR, doutorado em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo, e em 2015, finalmente com Pós Doutorado pela Universidade de Montpellier na França.
Atua como cirurgião convidado em eventos nacionais e internacionais, sendo uma das referências médicas atualmente para países do Oriente Médio.
Como educador, é professor do Mestrado em Biotecnologia da Universidade Positivo, e coordena o curso de Pós graduação de Cirurgia Minimamente Invasiva há 15 anos. É consultor em pós-graduações médico cirúrgicas.
1 A cirurgia da vesícula é uma cirurgia segura?
Sim, a cirurgia da vesícula (colecistectomia laparoscópica) é considerada uma cirurgia segura e é um dos procedimentos mais comuns realizados em todo o mundo. Embora haja riscos associados a qualquer cirurgia, complicações graves são raras. A equipe médica fará uma avaliação cuidadosa para garantir que o procedimento seja adequado para cada paciente.
2 Qual é o tempo de recuperação após a cirurgia?
A recuperação após uma colecistectomia laparoscópica costuma ser rápida. A maioria dos pacientes pode voltar para casa no mesmo dia da cirurgia ou após uma curta internação. As atividades leves podem ser retomadas em uma a duas semanas, enquanto exercícios físicos mais intensos devem ser evitados por quatro a seis semanas.
3 Vou sentir dor após a cirurgia?
É normal sentir algum desconforto após a cirurgia, mas os métodos minimamente invasivos, como a laparoscopia, geralmente resultam em menos dor em comparação com cirurgias mais invasivas. Os médicos prescrevem analgésicos para ajudar a controlar a dor, que tende a diminuir rapidamente durante a recuperação.
4 Quais são as mudanças na dieta após a remoção da vesícula biliar?
Após a remoção da vesícula biliar, o corpo se adapta a viver sem ela, e a bile produzida pelo fígado passa diretamente para o intestino delgado. Embora a maioria das pessoas consiga retomar uma dieta normal, algumas podem experimentar dificuldades digestivas temporárias. É aconselhável iniciar com uma dieta leve e, gradualmente, reintroduzir alimentos mais gordurosos, observando como o corpo reage.
5 A remoção da vesícula biliar causa complicações a longo prazo?
A maioria das pessoas vive normalmente após a remoção da vesícula biliar, sem complicações a longo prazo. Embora algumas possam ter alterações na digestão inicialmente, essas geralmente são temporárias. Consultar o médico para orientações sobre a dieta e estilo de vida pode ajudar a evitar problemas e garantir uma boa adaptação.